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Live ClipCast: "O que os pais buscam em uma escola"


No podcast da ClipEscola, o chamado ClipCast, nosso diretor pedagógico Francisco Pequê é entrevistado pela jornalista Camilla Jouras, e aborda o tema sobre o que os pais buscam em uma escola no momento da matrícula e a importância da orientação profissional e de carreira, mas conhecida como "orientação vocacional", dentro da escola.


Assista ou leia abaixo a entrevista na íntegra.



Camilla: Olá, pessoal, tudo bem? Sejam muito bem-vindos ao Clipecast, o podcast que dá voz a quem transforma a educação. Eu sou a Camilla Jouras, jornalista, coordenadora da Clipe Escola e a host deste episódio. A Clipe Escola é a agenda digital que vem transformando o processo nas escolas em todo o Brasil, facilitando e aproximando cada vez mais os pais da rotina dos alunos. Hoje, vamos conversar com um convidado superespecial sobre um tema bastante relevante para esta época: porque os pais escolhem a sua escola para matricular seus filhos. E o convidado de hoje é Francisco Pequê, coordenador pedagógico da FutureMe. Seja bem-vindo, Francisco.


Pequê: Esse é, com certeza, um tema que preocupa muitos diretores e donos de escola nesta época do ano. Como podemos, de fato, efetivar a rematrícula que tanto desejamos antecipar, e também atrair novos alunos para a nossa escola? É um tema muito interessante para discutirmos aqui. Perfeito.


Camilla: Vamos falar um pouco sobre os aspectos emocionais que levam os pais a escolherem a escola de vocês. Principalmente, a FutureMe está muito focada no Ensino Médio, então vamos aproveitar esta conversa no Clipecast para focar nesse público, não é? Que é a especialidade do Pequê, certo, Pequê? Exatamente. Aqui na FutureMe, estamos muito focados no Ensino Médio, que é uma etapa em que as escolhas de carreira e profissão já começam a ganhar relevância.


Pequê: A orientação profissional é muito forte. Mas, começamos nosso trabalho oficialmente no 9º ano, pois sabemos que muitas escolas enfrentam a perda de alunos na transição do 9º para a 1ª série do Ensino Médio. E é ali que conseguimos gerar um ponto de apoio para auxiliar nesse processo.


Camilla: Pequê, você tem uma trajetória muito rica no universo da educação. Consultei seu currículo, e vi que você já trabalhou no Grupo Somos e na Rede Decisão. Conte para a gente, com base na sua experiência, quais são os critérios que levam os pais a escolherem uma escola hoje?


Pequê: Depois de 20 anos na educação e já tendo ocupado vários cargos, posso dizer que a frase que melhor define o que os pais buscam é confiança, segurança e qualidade de futuro para seus filhos.


Não significa que eles estão apenas olhando para qual é o melhor material didático ou qual a melhor infraestrutura. Eles querem saber qual escola estará genuinamente preocupada com o futuro desse jovem. É um olhar muito mais completo, muito mais holístico do que focar em um único detalhe. Quanto melhor a escola conseguir preparar a família e o jovem para a próxima etapa e mostrar que faz diferença na realização dos sonhos dele, mais realizará o sonho não apenas do aluno, mas de toda a família.


Camilla: Eu vi um dado que você compartilhou no site: 59% dos universitários abandonam ou trocam de curso. Lembro-me dessa fase, de quando colegas meus também trocavam de curso ou reconsideravam suas escolhas. É muito interessante dar essa base para o aluno, para que ele conheça mais antes de fazer sua escolha.


Pequê: Exato. E esse dado vem de estatísticas do MEC, não inventamos. Mais da metade dos alunos acabam abandonando a faculdade, geralmente por não conhecerem o curso a fundo antes de escolher. Ao entender os motivos de evasão, percebemos que o processo escolar ainda é incompleto. Podemos ajudar o jovem a fortalecer o autoconhecimento desde cedo e mostrar as características das escolhas que ele fará.


Um dos aspectos mais interessantes é a autodescoberta. Eu mesmo mudei de carreira. Comecei como professor de física em cursinhos e, após uma jornada de gestão, estou aqui, na FutureMe, como diretor deste projeto.


Mudar de carreira não é um problema, mas é importante ter autoconhecimento e bagagem para tomar decisões informadas. E podemos oferecer as melhores ferramentas para que os jovens façam escolhas conscientes de suas futuras profissões e carreiras. Legal.


Camilla: Agora vamos ao nosso game "Fato ou Fake", Pequê, para que as pessoas entendam o que exatamente a FutureMe faz e como orienta esses alunos. Vamos lá? É fato ou fake que orientação profissional significa apenas aplicar um teste vocacional e indicar ao aluno qual curso ele deve fazer?


Pequê: Bom, esse jogo de fato ou fake é algo que fazemos muito nas escolas, pois existem muitos conceitos errados sobre orientação. Respondendo diretamente, com o teste vocacional não é possível indicar uma profissão final ao aluno. Na jornada que oferecemos na FutureMe, o estudante adquire maturidade para fazer suas escolhas.


Em nenhum momento dizemos que ele deve seguir Medicina, Engenharia, Direito, ou qualquer outra carreira. Oferecemos ferramentas para que, com o aumento da sua maturidade, ele possa fazer escolhas mais conscientes. Não dizemos "você vai ser engenheiro ou médico". Apresentamos um horizonte de opções com base no perfil do aluno. Essa é a essência do nosso trabalho.


Camilla: A ideia é desenvolver o autoconhecimento e oferecer um repertório para que o aluno faça suas escolhas, correto?


Pequê: Exato. Fato ou fake? Os pais estão mais preocupados com a nota do vestibular do que com a orientação profissional. Admito que muitos pais se preocupam com o vestibular, mas não só com ele. Hoje, a maioria deles deseja a felicidade e a realização dos filhos.


Querem um futuro em que seus filhos estejam felizes, para que não precisem abandonar uma trajetória já iniciada devido a uma escolha mal informada. Portanto, não se preocupam apenas com o vestibular.


Camilla: Como você acha que a orientação profissional pode ser um diferencial competitivo para as escolas? Como as escolas podem usar esse tema para atrair mais matrículas? Trabalhamos com duas frentes principais.


Pequê: Primeiro, a escola que se fecha dentro de quatro paredes perde a visão do que acontece fora e da próxima fase que os alunos enfrentam. Encaminhar alunos satisfeitos para suas carreiras aumenta a chance de trazê-los de volta para eventos, atividades, o que fortalece a escola. Esse movimento de retorno fortalece a conexão com a instituição.


Também oferecemos dados ricos sobre os alunos, o que ajuda na identificação de potenciais e no desenvolvimento de projetos pedagógicos. Isso permite um planejamento mais certeiro e evita que a escola tenha que correr atrás de última hora.


Camilla: A escola da minha filha tem feito muitos eventos nos últimos meses, para envolver os pais e garantir a matrícula e as indicações. Exatamente.


Pequê: Tudo que os pais querem é participar da vida acadêmica dos filhos. Mesmo com uma rotina corrida, quanto melhor for a comunicação entre a coordenação da escola e as famílias, melhor. Esse alinhamento é fundamental para o sucesso do engajamento escolar.


Falamos bastante sobre os benefícios da orientação profissional, mas será que todos os gestores conhecem essa possibilidade? Como a FutureMe trabalha com os alunos? Nosso processo de orientação profissional e de carreira é gamificado, por meio de uma plataforma digital em conjunto com material didático. As atividades avançam por fases, como um jogo de tabuleiro, onde o aluno acumula pontos e desenvolve sua maturidade vocacional.


O professor acompanha o progresso de cada aluno e, com o material didático, realiza atividades para engajar e impactar os alunos. Esse trabalho geralmente ocorre nas aulas de Projeto de Vida, que integram o novo modelo de ensino. Projeto de Vida e orientação profissional se complementam, formando uma estrutura completa que conecta aluno, professor e direção.


E o mais interessante é que oferecemos um kit que explica tudo para o diretor, professor e até para o time de marketing e comercial, para que todos aproveitem ao máximo esses recursos.

Esse é um ponto importante, ter uma estrutura completa que não deixe o processo solto, mas com começo, meio e fim, não é? Exato. Ter uma metodologia bem estruturada é essencial.


Camilla: Pequê, estamos finalizando nosso tempo. Alguma dica final para os gestores que ainda não usam esse tema na prospecção ou que não têm uma metodologia na escola?


Pequê: A primeira dica é: conheçam a Future Me! Acesse o nosso site (futureme.tech) ou Instagram (@jornadafutureme) para saber mais. Mas, para fazer a diferença hoje, comece ouvindo os alunos. Eles têm muito a dizer e grande interesse em participar.


No entanto, sabemos que é difícil sistematizar tudo isso, e é aí que entra a nossa solução: com ela, tudo é sistematizado e organizado. Comece com algumas discussões sobre o mundo profissional, apresente carreiras, faculdades, e explique um pouco sobre o processo de escolha. É importante abrir esse caminho para a autodescoberta.


Camilla: Legal! Obrigada pela sugestão. Vamos deixar as redes sociais da Future Me na descrição do vídeo para quem quiser mais informações. Pequê, obrigada pelo seu tempo e por compartilhar essas ideias e ferramentas. Foi riquíssimo poder levar isso aos gestores!


Pequê: Foi muito legal participar e saber que estamos em contato com tantas escolas que têm um enorme potencial para fazer a diferença na vida dos alunos!

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